Hoje vamos falar de um tema que infelizmente ainda nos dias de hoje gera muito preconceito: O Homem na dança, em especial no ballet!
Vocês já viram o filme “Billy Elliot” (Universal, 2000)? Ele que conta a história de um menino inglês de 11 anos que enfrenta a resistência de sua família diante da paixão dele pela dança. Depois do incansável esforço de sua professora de ballet, o garoto vence os obstáculos e torna-se um brilhante bailarino. Mas, a realidade pode se apresentar na sua forma mais cruel para os jovens que querem dançar: a discriminação.
Cada vez mais estamos tendo uma aceitação maior a respeito de homens na dança. Mas ainda há quem persista e repita a frase “Ballet é coisa de menina”. Oi?
Sim, homens dançam Ballet. Dançam muito e devem dançar muito mais. Aliás foram os homens responsáveis pela criação do Ballet. O Ballet nasceu na corte Européia por volta de 1400. Somente os homens podiam dançar, inicialmente. Neste período, saber dançar era um sinal de Status elevado e de boa educação. As mulheres foram introduzidas no Ballet em 1681, mais de 200 anos depois.
O Ricardo, do Bolsa de Bailarinos, tem uma opinião super certa do que acontece sobre esse assunto: “Hoje temos uma inversão de valores tão grande a ponto de questionarem a sexualidade dos meninos que praticam a dança, como se dança e orientação sexual estivessem diretamente ligados.”
Assim como temos incríveis bailarinas no ballet também temos bailarinos maravilhosos. Então façam um imenso favor de deixar esse antigo e retrógrado preconceito para trás que é onde ele tem que ficar e vamos e acabar de vez com qualquer tipo de discriminação na dança pois não tem cabimento existir. A dança é movida por paixão, amor, dedicação e qualquer um que sinta isso tem direito de dançar e merece total respeito.
Espero que tenham gostado meus amores.❤
BEIJOS E ATÉ A PRÓXIMA.