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Callas

Posted on 26 de janeiro de 201428 de junho de 2015 by I LOVE ANA BOTAFOGO
26
jan

Uma home­na­gem digna à per­so­na­li­dade mais intri­gante do mundo da ópera – Maria Cecilia Sofia Anna Kalogeropoulou  — para o mundo ape­nas Maria Callas que com­ple­ta­ria 90 anos no dia 02 de Dezembro de 2013.

Callas, per­so­na­gem vivido devo­ta­da­mente por Silvia Pfeifer ‚sob a batuta de Marília Pêra, atriz de renome não ape­nas conhe­cida por sua capa­ci­dade ini­gua­lá­vel como atriz, mas pro­funda conhe­ce­dora e admi­ra­dora de Maria Callas. Daí seu toque de classe dar ritmo e sua­vi­dade à densa his­tó­ria de vida dessa revo­lu­ci­o­ná­ria musi­cista que defi­ni­ti­va­mente mudou a forma de se repre­sen­tar Ópera.

Cássio Reis vive com muita ele­gân­cia o jor­na­lista e amigo pes­soal de Callas, John Adams. Um encon­tro num misto de admi­ra­dor e jor­na­lista pro­voca o público a refle­tir à medida que Callas vai des­cor­ti­nando pouco a pouco seu olhar para a vida.

Maria Callas, aos olhos huma­nos, tinha tudo para ser o oposto do que alcan­çou, pois logo na infân­cia se depa­rou com uma mãe neu­ró­tica e trau­ma­ti­zada pela sepa­ra­ção, vendo em Callas uma fonte de fazer dinheiro. Impunha a filha a par­ti­ci­par de fes­ti­vais e mais fes­ti­vais e nos momen­tos de des­canso como qual­quer cri­ança, Maria Callas tinha que estudar.

Maria acei­tava aquela edu­ca­ção tirana e sem afeto numa ten­ta­tiva deses­pe­rada de con­se­guir o amor de sua mãe que somente tinha olhos para sua irmã. Dizia que Callas era gorda como uma vaca lei­teira. Aos pou­cos aquela menina doce e frá­gil vis­lum­brou um cami­nho para ser amada. Amor e admi­ra­ção que tomou conta do mundo. E logo a jovem de ape­nas 28 anos era dona do seu des­tino dei­xando para trás lem­bran­ças que mar­ca­ram sua vida para sempre.

Talvez seja esse o maior motivo da seve­ri­dade e obs­ti­na­ção com que Callas rapi­da­mente con­quis­tava a admi­ra­ção de todos por onde pas­sava. Com uma voz celes­ti­al­mente gene­rosa que a pos­si­bi­li­tava des­li­zar desde o tim­bre grave de uma Carmen ao lírico ligeiro de uma Traviata.

Era dessa forma abso­luta e impres­si­o­nante que Maria Callas ganhava o mundo. .

 

 

Uma pre­ci­são abso­luta musi­cal, uma fonte ines­go­tá­vel de emo­ção deu vida a milha­res de per­so­na­gens: Medeia, Tosca, Lucia, Butterfly, Adriana Lecouvreur, Améila, Norma e tan­tos outros. Mas Norma a eter­ni­zou, pois a fez vol­tar em cena 32 vezes.

Mas o que há de tão ins­ti­gante nessa per­so­na­li­dade que tinha o mundo a seus pés ao mesmo tempo que era rejei­tada pelo amor da sua vida? Será que sem­pre que trans­for­ma­mos um ser humano em Mito, auto­ma­ti­ca­mente per­de­mos a verve da pes­soa humana? Porque Callas ao mesmo tempo que tinha mui­tos ami­gos, não tinha nin­guém. Seus últi­mos anos se pas­sa­ram num apar­ta­mento em Paris com­ple­ta­mente iso­lada e triste. Remoendo seus momen­tos de gló­ria que a empur­ra­vam cada vez mais ladeira abaixo, num mundo soturno e solitário.

Talvez ele reen­con­trasse aquela menina mago­ada e triste de sua infân­cia fazendo todas as von­ta­des da mãe por uma sim­ples miga­lha de amor. Mas ela inves­tiu tudo! Virou uma ver­da­deira fera para pro­te­ger aquela menina gorda e desen­gon­çada. Ela até fez regime e se trans­for­mou numa mulher dese­já­vel aos olhos dos outros. Ela ten­tou de tudo para sufo­car aquela menina carente, mas o seu des­tino a trouxe de volta.

No auge de uma car­reira pri­mo­rosa se afas­tou para se dedi­car ao seu con­ter­râ­neo — o mag­nata Aristótelis Onassis —   arma­dor grego, apa­ren­te­mente um homem sem gran­des atra­ti­vos físi­cos, mas  foi ele quem arre­ba­tou o cora­ção daquela menina frá­gil, que habi­tava no ser da Cantora mais bada­lada da época.

Essa menina pro­te­gida e sufo­cada no tem­pe­ra­mento pas­si­o­nal da mulher Maria Callas, essa menina veio à tona, pois foi a pri­meira vez que era amada, admi­rada mesmo que de um modo muito pecu­liar “Onassis” de ser, o fato é que Maria Callas encon­trava naquela con­vi­vên­cia repar­tida sua total razão de ser. Não havia espaço pra mais nada.

Convites recu­sa­dos, car­reira estag­nada. Agora era impor­tante que a menina vivesse um conto de fada, pois que­ria ser feliz para sem­pre ao lado do “prín­cipe” que encontrou.

Eram mui­tas recor­da­ções naquele apar­ta­mento fechado tendo ape­nas pra con­ver­sar sua amiga leal de longa data: sua governanta.

O que res­tava de vida para aquela mulher que foi rou­bada desde a infân­cia no seus direi­tos essen­ci­ais? Ela não teve o amor da mãe, ela não teve o amor do homem que amou, ela não teve direito a dar seu nome ao filho que teve e que horas depois de nas­cido morreu.

Uma mulher do des­tino como se inti­tu­lava. Um reen­con­tro da menina mulher que trans­fe­riu para o mundo a razão do seu pró­prio destino.

Maria Callas: Orgulhosa demais, frá­gil demais.

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Por: Wellen Barros – é cantora Lírica integrante dos Corpos Artísticos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

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