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ballet adulto,Ensino & Aprendizado

Ensino do ballet para adultos: Considerações – 9ª parte

Posted on 26 de fevereiro de 201428 de junho de 2015 by Heloisa Almeida
26
fev

Olá,

Nesta pos­ta­gem vou fugir um pouco do meu habi­tual e falar um pouco da repre­sen­ta­ção dos ges­tos do balé que bus­ca­mos em sala de aula.

O balé clás­sico nas­ceu e se desen­vol­veu nas cor­tes euro­peias e foi, durante muito tempo, usado como forma de trei­na­mento pró­prio da elite. Nobreza, dis­ci­plina, apa­rên­cia física impe­cá­vel e com­por­ta­mento social ele­gante sim­bo­li­za­vam con­di­ções de desen­vol­vi­mento físico e social que ser­viam de modelo para a corte. O balé, pela sua ori­gem aris­to­crá­tica, impreg­nou nos cor­pos dos seus repre­sen­tan­tes, os bai­la­ri­nos, um ges­tual de corte, resul­tado do trei­na­mento a que são submetidos.

14bc5723226ebbf88d99d369e84853c8Nas aulas de balé, quando nós pro­fes­so­res pedi­mos mais sua­vi­dade, mais leveza, nada mais é do que um pouco desse ges­tual. Costumo dizer aos meus alu­nos que para fazer balé, você tem que que­rer ter um pouco dessa nobreza, dessa ele­gân­cia que per­meia nosso ima­gi­ná­rio. Não pre­ci­sa­mos nos ima­gi­nar em um cas­telo, mas deve­mos estar imbuí­dos desse ritual aris­to­crá­tico. A beleza e a esté­tica do balé encanta muita gente e acre­dito que os adul­tos que o pro­cu­ram como ati­vi­dade física têm essa expec­ta­tiva também.

7b8fd8be2cf40e21d3e8808f5cd0bc20O tra­ba­lho físico do balé é exte­nu­ante, sobre­tudo no que se refere aos mem­bros infe­ri­o­res, que devem ser for­tes e elás­ti­cos. Da cin­tura para baixo, o bom bai­la­rino pre­cisa ter uma força imensa para rea­li­zar sal­tos, giros e gran­des ele­va­ções.  Já o tronco pre­cisa ser (ou ao menos pare­cer) fle­xí­vel. Mas, é na cin­tura esca­pu­lar, nos mem­bros supe­ri­o­res, na cabeça e no pes­coço que deve ser trans­mi­tida a sua­vi­dade e a delicadeza.Os ombros e a cabeça devem estar em ligeira exten­são, o osso esterno leve­mente pro­je­tado para frente resul­tando em um ar de nobreza. No ges­tual dos mem­bros supe­ri­o­res as posi­ções pre­ci­sam ser muito cla­ras com movi­men­tos sutis e con­tro­la­dos, como se esti­vesse sem­pre em belas poses. As mãos devem acom­pa­nhar a linha do ante­braço e têm uma impor­tân­cia pri­mor­dial. Afinal, as mãos falam… Acredito que os gran­des bai­la­ri­nos con­se­guem rea­li­zar esta proeza.

14tphmuAproveitando o tema, pois estou muito tocada com a apre­sen­ta­ção da belís­sima Yulia Lipnitskaya, pati­na­dora russa que está encan­tando com sua pati­na­ção “reche­ada” de movi­men­tos de balé nas Olímpiadas de Inverno de 2014 em Sochi,deixo uma ima­gem do que quero dizer. Na foto da pequena menina, de ape­nas quinze anos, vemos um enorme esforço dos mem­bros infe­ri­o­res, mas o braço esquerdo está muito bem colo­cado e a mão esquerda sem ten­são. Perfeito! São os rus­sos, mais uma vez nos fascinando…

julia-lipnitskaya

Não posso dei­xar de crer que o sucesso da pati­na­dora possa tam­bém ser cre­di­tado à ajuda da téc­nica da dança clás­sica. Fico muito feliz em per­ce­ber que o tra­ba­lho do balé, pode aju­dar a cons­truir cor­pos mais belos, harmô­ni­cos e con­tri­buir com outras moda­li­da­des de dança e de alguns esportes.

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Heloisa Almeida

Mestre em Educação Física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Católica de Brasília (2003) e especialização em Anatomia Humana pelo Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação (2007). Atualmente finaliza o curso de Licenciatura em Dança pela Universidade Cândido Mendes. Pertenceu ao Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 1982 e ao Ballet Teatro Guaíra entre 1983 e 1998 como bailarina. É professora das disciplinas de Anatomia, Cinesiologia e Técnica do Balé Clássico do Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Cândido Mendes. Aplica em suas aulas de dança, em escolas, companhias profissionais e em seus cursos, princípios de Anatomia, Fisiologia, Cinesiologia e Biomecânica com objetivo de melhorar a performance do bailarino. Suas principais linhas de pesquisa estão relacionadas à técnica do balé clássico e suas relações socioculturais e a dança para pessoas com doença de Parkinson.

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