Sempre ouvimos falar que alguém é ou foi um grande Maitre de Ballet. Mas afinal o que significa? O post de hoje será dedicado a esta pergunta.
MAITRE, MAITRESSE-DU-BALLET
É o responsável, junto ao coreógrafo, por manter e remontar, quando necessário, a obra, respeitando sua autenticidade, qualidade técnica e artística. O maitre também dá aulas à companhia cuidando da unidade de trabalho e estilo que estão em sua responsabilidade.
Ou
MAITRE DE BALLET – Dirige os bailarino ou dançarinos do corpo de baile, zelando pelo rendimento técnico e artístico do espetáculo; ensaia bailarinos ou dançarinos; remonta coreografias; ministra aulas de dança em companhia especifica.
É também responsável distribuir os papéis e conduzir os ensaios.
Até o final do século XIX , com raras exceções, o papel de Maitre era exercido sempre por um homem. Ele era o principal, se não o único, coreógrafo da companhia. Hoje em dia muitas mulheres exercem essa funções em cias e os trabalhos coreográficos não são exclusividade dos Maitres.
Ele está presente nas decisões, na criação e recriação de obras, participando dos trabalho coreográfico. Além disso ele coordena o trabalho de músicos e técnicos com os bailarinos.
É a memória do repertório da companhia. Um Maitre de ballet também é um professor o que garante que ele conheça bem os bailarinos lidando com eles diariamente em suas rotina de aulas.
Alguns Maítres famosos:
Frederick Ashton (1904-1988)
George Balanchine (1904-1983)
August Bournonville (1805-1879)
Enrico Cecchetti (1850-1929)
Jean Coralli (1779-1854)
Jean Dauberval (1742-1806)
Anthony Dowell (1943-)
Pierre Gardel (1758-1840)
Lev Ivanov (1834-1901)
Serge Lifar (1905-1986)
Rudolf Nureyev (1938-1993)
Jean-Georges Noverre (1727-1810)
Jules Perrot (1810-1892)
Marius Petipa (1818-1910)
Arthur Saint-Léon (1821-1870)
Filippo Taglioni (1777-1871)
Gottfried Taubert (1679-1746)
Salvatore Viganò (1769-1821)
Fontes:
https://fr.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%AEtre_de_ballet
http://satedrs.org.br/leis/5/funcoes-em-que-se-desempenham-atividades-artisticas/
Texto publicado originalmente no blog Mundo Bailarinístico
Crédito: danceinternacional.org