Para quem jura que dança não é esporte, a dança esportiva prova que podemos competir até nos passos de dança!
Advinda das danças de salão, a dança esportiva é competitiva, como uma modalidade atlética, que inclui diversos estilos de dança de salão, adaptados para as competições. Entre eles estão: as danças clássicas (Valsa, Valsa Vienense, Tango, Foxtrote e Quickstep) e as danças latinas, dividas em Latinas básicas (Samba, Cha-cha-cha, Rumba), Hispânicas (Passo doble) e Americanas (Jive).
Os dançarinos são divididos em categorias, e em cada uma delas há uma exigência diferente e uma cartela específica de passos que podem ser usados. Isso faz com que os jurados possam avaliar de maneira mais justa. Imagine se todos os passos fossem liberados? Seria muito difícil avaliar.
Por essa razão também, as danças acabam por ser diferentes das danças de salão “livres” – muitos brasileiros só reconheceriam uma sequência de samba internacional pela música, os passos são bem diferentes de um samba de gafieira ou samba rock. Por isso, vale super a pena conhecer.
Como qualquer modalidade esportiva, há um órgão que regula as atividades, a Federação Mundial de Dança Esportiva, fundada em 1957. A demanda é tão grande quanto para atletas de dança que das demais modalidades: no site da Federação, por exemplo, há um código de conduta e questões sobre dopping.
Os figurinos são um show à parte: vestidos lindos, cravejados de cristais ou cheios de franjas – não há como não desejar um para chamar de seu! E os sapatos então…
Para quem se interessou em conhecer a Dança Esportiva, temos no Brasil a Confederação Brasileira de Dança Esportiva – CBDance e diversas escolas que ensinam a modalidade. As competições brasileiras estão a todo vapor e são uma delícia de assistir.