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entrevistas

Caminhos dançantes

Posted on 28 de abril de 20141 de julho de 2015 by Claudia Richer
28
abr

Entrevista com Nelma Darzi, dire­tora da Escola Petit Danse e res­pon­sá­vel pelo Projeto Social Dançar a Vida.

Ensinar a dan­çar sim, mas sem­pre inves­tindo na busca da inte­gra­ção plena do ser humano com a soci­e­dade. Sem — é claro — nunca dei­xar de levar em conta dis­ci­plina, estí­mulo ao tra­ba­lho em equipe, soli­da­ri­e­dade, for­ma­ção de valo­res e ati­tu­des ético-sociais. Com esse obje­tivo nas­ceu o Projeto Social Dançar a Vida, cri­ado em 1999, pela pro­fes­sora Nelma Darzi, dire­tora artís­tica da Escola Petit Danse, em par­ce­ria com a Escola Municipal Barão de Itacuruçá. Existe melhor cami­nho do que a dança para se alcan­çar qua­li­dade de vida em diver­sos sentidos?

Não, não existe. E assim nas­ceu o sonho. Assim o sonho tomou forma. Assim todos pros­se­gui­ram, fiéis a tudo que sonha­ram, bus­cando e des­co­brindo novos talen­tos, acen­dendo a luz do futuro para quem não con­se­guia sequer acre­di­tar no ama­nhã. Mas o ama­nhã acon­te­ceu. E o ama­nhã – para os alu­nos da pro­fes­sora Nelma – é agora.

O Projeto – que atu­al­mente atende 170 alu­nos com bolsa de estudo inte­gral para o curso de for­ma­ção pro­fis­si­o­nal, além de assis­tên­cia médica gra­tuita e apoio no ensino esco­lar — recebe cri­an­ças e ado­les­cen­tes de diver­sos pon­tos do Rio de Janeiro, onde ficam as comu­ni­da­des de baixa renda como o Morro da Formiga, Borel, Salgueiro, Tijuquinha e Rio das Pedras. Além disso, Dançar a vida, atu­al­mente reco­nhe­cido como uma orga­ni­za­ção não gover­na­men­tal faz um pas-des-deux cons­tante com a Escola de Dança Petite Danse, na for­ma­ção para bai­la­ri­nos pelo Conselho Estadual do Rio de Janeiro.

Em 2009, com a rea­li­za­ção do espe­tá­culo Villa Lobos, Uma Canção de Amor, assis­tido por mais de 30.000, pes­soas o grupo ganhou o apoio do BNDES, atra­vés da Lei Rouanet de Incentivo a Cultura, para rea­li­zar 72 apre­sen­ta­ções em diver­sos tea­tros e lonas cul­tu­rais. O sucesso foi tão grande que a tem­po­rada aca­bou dando ori­gem a Companhia Jovem Dançar a Vida, essen­cial para que os alu­nos ficas­sem ainda mais moti­va­dos e a pou­cos pas­sos da etapa final de pro­fis­si­o­na­li­za­ção. Mas outras par­ce­rias luxu­o­sas tam­bém esta­vam por vir. A Eletrobrás, por exem­plo, uniu-se ao BNDES para que Nos pas­sos da dança, segunda pro­du­ção da nova com­pa­nhia, ganhasse forma. E a Loja Ana Botafogo – que a prin­cí­pio vende cami­se­tas de marca pró­pria — orgulha-se de tam­bém de fazer parte da rea­li­za­ção deste sonho, abrindo um espaço para a revenda das cami­se­tas do Projeto, parte da linha de pro­du­tos Dançar a Vida, cri­ada em 2013. E assim a vida con­ti­nu­ará a dan­çar sem­pre a mais linda de todas as músicas.

dançaravida

  1. Como e quando sur­giu a ideia de criar o Dançar a vida?

Em 1999 ini­ciei uma turma com 24 alu­nos da Escola muni­ci­pal Barão de Itacuruça na Tijuca. Eu mesma dava as aulas, pois sem­pre von­tade de fazer um tra­ba­lho social. No final do ano os pro­fes­so­res da escola fica­ram encan­ta­dos com a trans­for­ma­ção no com­por­ta­mento das cri­an­ças e deci­di­ram me aju­dar como voluntários.

  1. Demorou muito tempo para que o sonho virasse realidade?

No iní­cio eu dava as aulas somente para cum­prir aquela von­tade em rea­li­zar uma ação social, mas depois de 3 anos, con­se­gui levar um dos alu­nos para um fes­ti­val inter­na­ci­o­nal em Nova York. Nesse fes­ti­val ele rece­beu uma bolsa de estu­dos para ingres­sar na escola do San Francisco Ballet na Califórnia. A par­tir desse resul­tado, per­cebi que pode­ria fazer  muito mais por esses  jovens, além de dar aulas de bal­let. Percebi que pode­ria ofe­re­cer uma opor­tu­ni­dade de tra­ba­lho atra­vés de uma for­ma­ção pro­fis­si­o­nal cor­reta e consciente.

  1.  Qual a maior difi­cul­dade que a senhora enfren­tou na rea­li­za­ção do seu sonho? 

Primeiramente a parte finan­ceira, pois não tinha nenhum dinheiro para ini­ciar a escola, só tinha o sonho de ter uma escola de dança, mas não tinha nenhuma verba dis­po­ní­vel para isso. Foi então que meus pais dei­xa­ram a casa em que mora­vam para eu ini­ciar com o tra­ba­lho da escola de dança. No iní­cio eu fazia tudo: dava aulas, lim­pava o chão, aten­dia na secretaria,etc.

Depois dessa fase, o segundo pro­blema foi com a lega­li­za­ção do espaço. Foram 4 anos lutando com a pre­fei­tura e secre­ta­ria de edu­ca­ção para con­se­guir lega­li­zar como uma escola de for­ma­ção pro­fis­si­o­nal para bailarinos.

  1. Em algum momento teve von­tade de desistir?

Em nenhum momento. Por incrí­vel que pareça, cada pro­blema que apa­re­cia me dava mais von­tade de criar ideias para resolve-los e seguir em frente

  1. Qual a sua maior ale­gria desde que o Dançar a vida começou?

Foi quando assisti no cinema uma apre­sen­ta­ção ao vivo da Cia do Royal Ballet de Londres e a nossa ex aluna Mayara Magri estava no elenco. Era ao vivo, então no iní­cio mos­tra­vam as coxias, os bai­la­ri­nos se aque­cendo e quando vi a Mayara se alon­gando fazendo o sinal da cruz (hábito que tinha sem­pre que ia entrar em cena), o maes­tro afi­nando os ins­tru­mento, toda aquela gran­di­o­si­dade me emo­ci­o­nou, me deu uma ale­gria tão grande que o choro veio seguido de um sen­ti­mento de tama­nha feli­ci­dade que não sei como des­cre­ver com palavras.

  1. O que a senhora ainda acha que falta para o pro­jeto? Ou não falta nada?

Falta muita coisa. Gostaria que o pro­jeto tivesse um espaço maior para que pudés­se­mos aten­der mais cri­an­ças, algum apoio finan­ceiro seria tam­bém muito impor­tante, pois mui­tas cri­an­ças não con­se­guem par­ti­ci­par das via­gens do grupo  por falta de con­di­ções finan­cei­ras e não con­se­gui­mos pagar para tan­tos alu­nos. Hoje o pro­jeto atende a 186 bol­sis­tas. Um alo­ja­mento maior tam­bém é fun­da­men­tal, pois aten­de­mos jovens de todas as regiões do Brasil e o nosso alo­ja­mento já está com o número máximo.

  1. E qual seria agora a pró­xima etapa?

No momento esta­mos desen­vol­vendo uma marca de pro­du­tos de dança cha­mada “Dançar a Vida, onde toda a renda será doada para manu­ten­ção do pro­jeto. Na linha de pro­du­tos estão: blu­sas, cami­se­tas, bol­sas e cadernos.


 8. Como a senhora defi­ni­ria a impor­tân­cia da dança em sua vida e na vida de seus alunos?

É a ins­pi­ra­ção da minha vida. O meu tra­ba­lho é a dança e quando a gente ama o que faz, só nos resta aju­dar outras pes­soas a con­se­gui­rem alcan­çar os seus sonhos e quando con­se­gui­mos isso, aí vem a feli­ci­dade e realização.

Acho que pra vida deles é tam­bém assim, uma forma de se des­co­bri­rem como pes­soas e artistas.


A gente só tem a aplau­dir esse lindo tra­ba­lho e tor­cer para que ele revele cada vez mais bailarinos!

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Claudia Richer

Jornalista, adora escrever e diz que, sem nenhuma modéstia, lidar com as palavras é sua especialidade. São muitos anos nessa profissão e a história toda, mas toda mesmo é longa demais para ser contada em um parágrafo. Já foi diretora de revistas femininas, correspondente internacional (Paris) e no momento trabalha em uma assessoria de comunicação. Também fez faculdade de teatro (que é o grande combustível de sua vida) e ama dançar. "Amo mesmo, paixão à primeira vista, ops... ao primeiro grand pliè, melhor dizendo" - diz ela.

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