A altura, a idade e o peso certo para o ballet: tudo o que você NÃO precisa fazer para entrar nesses estereótipos.
Vivemos em uma sociedade repleta de preconceitos, infelizmente, o mundo da dança não é uma exceção. Mas, com o passar do tempo, vemos cada vez mais barreiras caindo com excelentes profissionais que ousam em questionar o status quo.
- IDADE
Para os pequenos, o ballet traz consciência corporal, disciplina e estimula a criatividade. Mas, quando a vontade de fazer aulas não vem da criança pode criar um trauma que irá acompanha-la por toda vida. Muitas professoram testemunham cenas que envolvem pais, mães e parentes frustrados, cobrando absurdos de pequenas crianças.
Sendo assim, começar cedo é ótimo – começar com vontade é PERFEITO.
Há pouquíssimo tempo começamos a ouvir a disponibilidade de aulas de “ballet adulto” em escolas tradicionais. Ano passado, a Royal Academy of Dance divulgou orgulhosamente uma aluna que terminou seus exames na “melhor-idade”.
Não há idade para o ballet, até porque não há idade para o movimento, para o amor.
- ALTURA E PESO
Magras e altas, com costas, pernas e pescoços longos. Para a pequena parte da população que é de fato assim ótimo! Porém para os outros incontáveis tipos físicos o ballet parece somente um universo distante, inatingível? Não mais.
Já sabemos que não é o tipo físico que define o bailarino: sua DEDICAÇÃO e sua ARTE devem falar mais que sua genética. E as companias de dança estão abrindo suas portas para pessoas diferentes (devagar, mas chegaremos lá).
A questão é que, muitas vezes, o preconceito está dentro de nós.
Quantas vezes nos perguntamos se estamos gordas, magras, altas, baixas, novas ou velhas para dançar? Quantas vezes pensamos um zilhão de vezes antes de aceitar subir ao palco por receio do julgamento alheio?
É necessária uma mudança de dentro para fora, de coração para sapatilhas, no nosso caso.
Somos diferentes e capazes de quebrar barreiras, preconceitos e estereótipos datados.