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ballet adulto,Ensino & Aprendizado

Ensino do ballet para adultos: Considerações – 12ª parte

Posted on 4 de novembro de 20141 de julho de 2015 by Heloisa Almeida
04
nov

Olá, nesta pos­ta­gem pre­tendo expres­sar a minha opi­nião sobre um assunto que, hoje em dia, con­si­dero muito impor­tante: o da for­ma­ção de pro­fes­so­res de dança em nível superior.

Como disse na pos­ta­gem ante­rior, ainda não existe nenhuma regu­la­men­ta­ção que exija que nós, pro­fes­so­res da área, seja­mos licen­ci­a­dos em dança para leci­o­nar­mos em esco­las livre (aca­de­mias e esco­las de dança). Em geral, come­ça­mos a tra­ba­lhar seri­a­mente como artis­tas muito cedo e, por vezes, nos tor­na­mos pro­fes­so­res antes mesmo de ter­mi­nar­mos qual­quer graduação.

Quando meus alu­nos adul­tos entram na minha sala de aula, não per­cebo uma pre­o­cu­pa­ção nesse sen­tido. Nunca nin­guém me per­gun­tou se eu tinha uma gra­du­a­ção, quiçá uma licen­ci­a­tura. Observo que, quando eu falo da minha expe­ri­ên­cia como bai­la­rina pro­fis­si­o­nal, os meus alu­nos ficam esti­mu­la­dos. Já quando falo da minha for­ma­ção uni­ver­si­tá­ria (Fisioterapia) e da minha pes­quisa com a dança no mes­trado (Educação Física), eles ficam sur­pre­sos, acham inte­res­sante e no máximo per­gun­tam sobre aquela “dorzinha”…(risos). O que me leva a crer que não existe, ainda, uma expec­ta­tiva dos alu­nos adul­tos de que os seus pro­fes­so­res sejam licen­ci­a­dos em dança.

Desde o começo do ensino da téc­nica do balé clás­sico, com a cri­a­ção da Academia Real de Dança na França, na segunda metade do século XVII, sob os aus­pí­cios de Luís XIV, esta nobre arte foi pas­sada de forma oral pelos gran­des mes­tres da dança que foram, antes de tudo, bailarinos. Por que hoje deve­ria ser dife­rente? Por que acho impor­tante a gra­du­a­ção em dança?

Porque reu­nir os sabe­res sem­pre amplia a dimen­são do tra­ba­lho. Acredito que mui­tos pro­fes­so­res que não são licen­ci­a­dos em dança (eu não sou) podem e ensi­nam muito bem o balé. É pre­ciso dei­xar claro que con­si­dero impres­cin­dí­vel o talento para ensi­nar e ter pas­sado pelo apren­di­zado prá­tico do balé de alto nível para ensi­nar a téc­nica. Nenhuma licen­ci­a­tura pode dar a expe­ri­ên­cia do balé e nem a voca­ção para o ensino. Sempre digo isso aos meus alu­nos na Universidade. Mas, com cer­teza a soma do teó­rico com o empí­rico vai engran­de­cer o ensino do balé. Disciplinas como Estética, Filosofia, Anatomia, Fisiologia, Pedagogia, entre tan­tas outras, podem abrir novas pers­pec­ti­vas. Posso já ima­gi­nar que pro­fis­si­o­nais incrí­veis tere­mos no futuro.

Estudar a dança, o corpo em todas as suas pos­si­bi­li­da­des, é mara­vi­lhoso e só vai agre­gar mais valor ao tra­ba­lho do pro­fes­sor de dança. A oferta de gra­du­a­ções em Dança vem cres­cendo muito neste século. Hoje, no Brasil, temos 33 cur­sos de licen­ci­a­tura em Dança (e-Mec), sendo que o pri­meiro curso foi cri­ado há mais de cin­quenta anos na Universidade Federal da Bahia.

Mais uma vez eu digo que é pre­ciso estar ante­nado com o nosso tempo. O apren­di­zado da dança, atu­al­mente, requer mais conhe­ci­men­tos acerca do corpo e suas fun­ci­o­na­li­da­des, e da con­tex­tu­a­li­za­ção da dança, no tempo e no espaço, den­tro de sala de aula. O mundo está cada vez mais glo­ba­li­zado e espe­ci­a­li­zado e a dança acom­pa­nha a soci­e­dade em que vive. Que a licen­ci­a­tura em Dança possa ser mais uma fer­ra­menta para os pro­fes­so­res do balé clás­sico para que pos­sa­mos evo­luir sempre.

Termino citando a exce­lente pes­qui­sa­dora Mariana Monteiro: “Todo balé, quando assim se deno­mina, está impli­ci­ta­mente reconhecendo-se como her­deiro de uma tra­di­ção. O con­ceito de balé esta­ria expres­sando uma auto­cons­ci­ên­cia da dança oci­den­tal que se per­cebe como uma ruína que vive e revive em com­pro­misso estreito com o pas­sado, embora sem­pre renovado” *.

Até a pró­xima.
* MONTEIRO, Mariana. “Balé, tra­di­ção e rup­tura” In: PEREIRA, Roberto; SOTER, Silvia (orgs.). Lições de Dança 1. Rio de Janeiro: UniverCidade Ed. 2006.

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Heloisa Almeida

Mestre em Educação Física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Católica de Brasília (2003) e especialização em Anatomia Humana pelo Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação (2007). Atualmente finaliza o curso de Licenciatura em Dança pela Universidade Cândido Mendes. Pertenceu ao Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 1982 e ao Ballet Teatro Guaíra entre 1983 e 1998 como bailarina. É professora das disciplinas de Anatomia, Cinesiologia e Técnica do Balé Clássico do Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Cândido Mendes. Aplica em suas aulas de dança, em escolas, companhias profissionais e em seus cursos, princípios de Anatomia, Fisiologia, Cinesiologia e Biomecânica com objetivo de melhorar a performance do bailarino. Suas principais linhas de pesquisa estão relacionadas à técnica do balé clássico e suas relações socioculturais e a dança para pessoas com doença de Parkinson.

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