Desenvolvida pela norte-americana Eliza Gaynor Minden, é uma atualização do mundo das sapatilhas de ponta.
Foram anos de pesquisa (e diversas sapatilhas cerradas ao meio) para criação da sapatilhacom quase infinitas combinações de tamanhos para garantir que cada bailarina se adapte perfeitamente a seu par.
E qual é a diferença?
Para começar, ela NÃO QUEBRA. Nunca. Pode amolecer um pouco, mais quebrar, jamais. A marca garante 250 MIL RELEVÉS com as sapatilhas intactas. A minha, por exemplo, está durando mais de um ano, e a dureza continua quase a mesma de quando a comprei. Por esse motivo, é possível lava-las sem medo de ser feliz também: com água e sabão e secando a sombra ela não amolece.
Porém, o que realmente é fantástico são as medidas. Se duas bailarinas calçam 35, mesmo assim suas sapatilhas podem ser completamente diferentes.
As medidas das sapatilhas são:
- Comprimento (mais de 20 tamanhos)
- Largura (3 tamanhos)
- Box (3 tipos para metatarsos grandes, médios e pequenos)
- Vamp (a parte que cobre os dedos tem 3 opções também)
- Calcanhar (3 opções)
Além disso, a sapatilha vem na dureza que você gosta – são 5 opções: Hard (sensação de sapatilha dura/nova); Extra-flex (ligeiramente amaciada, mas não quebrada); Supple (quase absolutamente quebrada); Featherflex (quebrada) e Pianíssimo (quase morta).
Cada dureza vem em um saquinho, respectivamente: verde, amarelo, rosa, azul e lilás. A azul e a lilás são menos pedidas, por isso são feitas somente por encomenda. E como não se perder com tantas medidas? Há duas formas: a primeira é ir até uma loja na sua cidade e pedir o auxílio das vendedoras, a segunda é mandar para o próprio site da Gaynor suas medidas (é preciso imprimir um formulário, contornar seu pé seguindo as instruções, escanear e enviar para a empresa). Essa segunda forma é ótima para quem não tem uma revendedora da marca em sua cidade ou não teve uma experiência boa na loja (embora normalmente as vendedoras são super treinadas e ajudam bastante).
INVESTIMENTO
Hoje, no site da empresa dos Estados Unidos, o preço do par é 110 dólares. Já no Brasil, um par não sairá por menos de 180 dólares. E vale a pena?
Faça as contas. Quantas sapatilhas você gasta por ano, quanto essas sapatilhas custam, etc. Existem bailarinas que trocam de sapatilhas uma vez por mês, então a pena. As vezes, fica até mais barato.
Faça as contas. Quantas sapatilhas você gasta por ano, quanto essas sapatilhas custam etc. Existem bailarinas que trocam de sapatilhas uma vez por mês, então vale a pena. Às vezes, fica até mais barato.
CURIOSIDADES
As sapatilhas Gaynor foram projetadas para serem usadas SEM PONTEIRA, mas caso você não abra mão delas, a empresa recomenda uma mais fina (embora você possa escolher a que quiser). A questão é que com a ponteira muitas vezes se faz necessário aumentar alguns números, e você vai perder um pouco da sensação que a sapatilha serve “como uma luva”. Para tal a empresa possui um kit com almofadinhas que não interferem na numeração e ajudam exatamente aonde dói para cada uma.
Por último, vai uma curiosidade que é mais um aviso: quem usa essa marca dificilmente volta a usar marcas convencionais – então pense bem no investimento. Sua professora de ballet também pode achar que você faz esforço de menos com a sapatilha (por ser tão perfeita e facilitar o relevé), então existe a possibilidade de pedir para você fazer algumas aulas com uma ponta convencional, para fazer mais esforço.
OPINIÃO
Na minha humilde opinião, a Gaynor é fantástica. Dura como nenhuma outra durou nos meus pés e fica linda em cena. Talvez em termos de exercício seja realmente bom alterná-la para treinar os pés (mas só de vez em quando, sem pânico). Não trocaria por nenhuma outra do mercado!
E o mais bacana: você encontra a Gaynor na loja Ana Botafogo!
Para mais informações, acesse: www.anabotafogoboutique.com.br (entre em contato através do email)
www.dancer.com (loja oficial da marca)
www.dancer.com/gmpointe.php (clique em “let us fit you” para imprimir o formulário de medidas)
E você, já usou uma Gaynor? Divida sua experiência conosco!