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história da dança

Le Diable Amoureux / Satanella

Posted on 6 de maio de 201328 de junho de 2015 by Ana Silverio
06
maio

O bal­let “Satanella”, como é mais conhe­cido, na sua ver­são clás­sica e com­pleta já não é dan­çado há mui­tas déca­das, mas a sua impor­tân­cia está sem­pre pre­sente, pois é muito conhe­cido e dan­çado o “Satanella Pas de Deux”, ou “Carnaval de Veneza”, oriundo de sua ver­são completa.

História

O bal­let é base­ado no romance do escri­tor fran­cês Jacques Cazotte (1719–1792), cha­mado: “Le Diable Amoureux”, ou “O Diabo Apaixonado”, lan­çado em 1772. Esse romance, segundo o crí­tico P.G. Casteux, deu iní­cio à era fan­tás­tica da lite­ra­tura francesa.

O coreó­grafo fran­cês Joseph Mazilier (1801–1868) foi o pri­meiro a usar o livro “Le Diable Amoureux” como base para um bal­let. Ele mesmo se res­pon­sa­bi­li­zou pelo libreto, tornando-se coau­tor do mesmo, e cha­mando o grande dra­ma­turgo fran­cês Jules-Henri Vernoy de Saint-Georges como prin­ci­pal autor do libreto. O resul­tado foi um Ballet-Pantomima em 3 atos e 8 cenas, com música de François Benoist para o 1º e 3º atos e Napoléon Henri Reber para o 2º ato.

O bal­let estreou em 23 de Setembro de 1840 no Ballet du Théatre l’Académie Royale de Musique, hoje “Opéra de Paris”, com décors de MM. Philastre e Cambon.

Para o bal­let, o enredo do livro foi modi­fi­cado, assim como o nome dos per­so­na­gens prin­ci­pais: Álvaro virou Frédéric, Biondetta tornou-se Uriel/Urielle.

Personagens:

Belzebu, o rei do Inferno.

O Conde Frédéric.

Hortensius, o governante/médico.

Simplice, jovem servo do conde.

Bracaccio, chefe dos piratas.

O grande mei­ri­nho (ofi­cial de justiça).

Um senhor.

Dois Piratas

Um Padre.

O grão-vizir.

Phoebée, uma cor­tesã amante do conde Frédéric.

Urielle, demô­nio feminino.

Lilia, irmã de leite do conde.

Thérésine, sua mãe.

Janetta/Zanetta, jovem serva.

Une Diablesse – uma pequena diabinha.

Enredo:

Ato I

Cena 1:

Festa nos jar­dins do cas­telo de Phoebée. Conde Frédéric, seu amante, e Hortensius, gover­nante do Conde, encontram-se ao lado dela. Lilia, uma cam­po­nesa, chama a aten­ção do Conde. Ele vai con­ver­sar com ela. Phoebée sente ciú­mes e vai buscá-lo.

Frédéric se apro­xima de Lilia nova­mente, ele só a reco­nhece quando esta se apro­xima de sua mãe, Théresine, a babá do Conde na infân­cia. Lilia é a sua irmã de leite. Ele beija a sua mão.

Phoebée rea­pa­rece e diz a Frédéric para dar ouro para a menina, mas não beija-la. Ele lhe dá um rico anel, Lilia sai. Briga de ciú­mes entre os dois aman­tes, Phoebée ter­mina com Frédéric, o que agrada Hortensius.

Phoebée faz ciú­mes em Frédéric com outros con­vi­da­dos. Frédéric se revolta e vai para a mesa de jogos, Hortensius tenta impe­dir. Frédéric não pára de jogar até o momento em que perde tudo o que tem, para a tris­teza de Lilia, que assiste a tudo, e inqui­e­tude de Hortensius. Ele sai da mesa, sendo seguido pelos outros joga­do­res e Phoebée. Os joga­do­res cobram dinheiro de Frédéric, que não tem nada. Lilia corre até ele e lhe entrega o anel, uma cruz e outras joias. Ele, emo­ci­o­nado, aceita a cruz e um rosá­rio, que serve de cor­rente. Ele beija as joias e guarda pró­ximo ao cora­ção. Hortensius o tira de lá o empurrando.

Cena 2:

Antiga bibli­o­teca gótica, loca­li­zada em uma torre de uma antiga man­são per­ten­cente ao Conde Frédéric. Em cima da lareira há uma pin­tura que retrata Belzebu colo­cando um diabo em forma de pajem para ser­vir um ante­pas­sado do conde.

Janetta e Simplice, ser­vos da man­são, entram. Barulho na porta, com medo, Janetta vai abrir. É Frédéric e Hortensius. Janetta vai acen­der a lareira. Frédéric lamenta ter per­dido tudo. Hortensius diz que ele está lá e pega alguns livros para acal­mar o conde. O conde só se inte­ressa ao encon­trar um manus­crito que ensina a evo­car o senhor das tre­vas. Hortensius tem medo, Frédéric diz que só o diabo pode lhe aju­dar agora, que ele o fará seu escravo como na pin­tura. Desenha um cír­culo, se põe no meio e evoca o diabo. Trovões, raios, as luzes se apa­gam, Frédéric desmaia.

O Belzebu apa­rece vindo da lareira. Aos seus pés, Urielle, diabo femi­nino. Belzebu acha Frédéric indigno dele, orde­nando que Urielle fique com ele na forma de um pajem, obedecendo-o, para levar sua alma depois, assim como na pin­tura. Urielle, insa­tis­feita de ter que escon­der seu sexo, obe­dece. Belzebu desa­pa­rece, a torre volta ao nor­mal e Frédéric acorda.

O conde quer tes­tar seu poder e ordena um ban­quete para ele e Hortensius. O pajem os serve. Frédéric bebe até ador­me­cer, Hortensius bebe, mas não ador­mece. O diabo, impa­ci­ente por não con­se­guir embebeda-lo, com um gesto o faz cair dor­mindo. O pajem vira Urielle, que dança atra­en­te­mente para sedu­zir o conde em seus sonhos, ter­mina tocando a sua testa com seus lábios. O conde acorda e pro­cura pela cri­a­tura gra­ci­osa que viu nos sonhos, acor­dando Hortensius. O gover­nante aponta para uma cômoda, e lá estava o pajem, não Uriele.

Chegam os cre­do­res. O pajem abre a porta, pede que os cre­do­res apre­sen­tem os títu­los das dívi­das, depois faz todos con­ge­la­rem, assim como Hortensius. Com um sinal, sur­gem vários sacos de dinheiro na cômoda. Ela coloca um na mão de cada cre­dor, mas quando eles vão con­tar, tudo vira fumaça. Eles que­rem ata­car Frédéric, o diabo mos­tra que todos os títu­los estão pagos e sai de cena rindo com Frédéric.

Fim do I Ato.

II Ato

Cena 3:

Festa no cas­telo do conde: orgia, bebida e jogo. Phoebée chega e dança. O pajem, com ciú­mes, vai dan­çar com o conde, que é enfei­ti­çado e não con­se­gue aca­bar com aquela dança estra­nha. No final, ele fica a sós com Phoebée, em um sofá. O pajem faz a ima­gem de Lilia apa­re­cer, o conde vai atrás dela.

Lilia chega com a sua mãe. Phoebée apa­rece, com ciú­mes, pega um punhal e corre para ata­car Frédéric, Lilia entra na sua frente e recebe o golpe por ele. Chega uma mul­ti­dão, o grande mei­ri­nho e outros ofi­ci­ais da lei. O diabo pega na mão de Frédéric e desa­pa­rece com ele.

Cena 4:

O mar e algu­mas casas de pes­ca­do­res. No fundo, em cima das rochas, uma capela.

Chega Bracaccio, chefe dos pira­tas, e seus pira­tas. Em uma casa, Hortensius cuida de Lilia. Chega Frédéric e a pede em casa­mento. Ela aceita e come­çam os pre­pa­ra­ti­vos. Urielle se deses­pera. Phoebée está pas­sando, vê o jovem pajem e per­gunta pelo conde. O pajem res­ponde que ele está pres­tes a se casar com Lilia. Diante da des­crença de Phoebée, num sinal do pajem, a janela da casa de Theresine se abre e pode-se ver a jovem Lilia ves­tida de branco e Janetta lhe colo­cando o véu de noiva.

Phoebée ofe­rece um saco de ouro para Bracaccio rap­tar Lilia. Quando Lilia sai de casa para o casa­mento, Bracaccio a cap­tura. Urielle ofe­rece mais dois sacos de ouro para os pira­tas leva­rem, além de Lilia, Phoebée. Eles o fazem.

O conde Frédéric desce da capela e vai até a casa bus­car sua noiva. O diabo está em seu lugar. Começam as pri­mei­ras bên­çãos e o diabo começa a ficar inqui­eto. Chegando na igreja, quanto mais Urielle aden­tra o tem­plo sagrado, mais a música muda. Quando ela está pres­tes a subir no altar, tro­vões são escu­ta­dos, as velas da igreja se apa­gam, a porta fecha vio­len­ta­mente e Urielle cai des­fa­le­cida. Todos saem cor­rendo da igreja, com medo. Frédéric leva a noiva até um banco e vê que ela é o diabo.

Simplice estava no mar e vê o rapto de longe.  Ele apa­rece para con­tar para Frédéric, que pula em um navio e vai atrás dos pira­tas, junto com outras pes­soas. As mulhe­res come­çam a rezar. O banco em que Urielle se encon­trava é rode­ado de fogo e desa­pa­rece para as entra­nhas da terra.

Fim do II Ato.

Ato III

Cena 5:

Inferno.

Urielle apa­rece no banco onde Frédéric a dei­xou. Belzebu não acre­dita na capa­ci­dade de Urielle tra­zer a alma de Frédéric, mas ela garante ser capaz. Belzebu lhe dá três dias para fazer com que o conde assine o pacto, um rolo de papel. Ela retorna para a terra.

Cena 6:.

Interior de um rico bazar cheio de escra­vos em Isfahan, atual Iran.

Bracaccio, chefe dos comer­ci­an­tes no bazar, traz novos escra­vos para ven­der. Obriga as mulhe­res a dan­ça­rem com os outros escra­vos. Lilia chora. Ouve-se um canhão, um navio euro­peu, é Frédéric com outros mari­nhei­ros. Começa o lei­lão, Bracaccio deixa as duas mais belas por último (Phoebée e Lilia). Frédéric vê Lilia, o lei­lão já come­çou. Ele dá sem­pre um lance mais alto, até apa­re­cer o Grão-Vizir. O conde não tem como ofe­re­cer mais dinheiro que o Grão-Vizir.

Ele se volta e vê Urielle, pede-lhe ajuda, ordena que ela encon­tre ouro para sal­var Lilia. O espí­rito do inferno se recusa a aju­dar. O Grão-Vizir ganha e leva Lilia para a hospedaria.

O conde Frédéric cobra de Urielle uma ati­tude para sal­var Lilia, ele diz que dá todo o seu san­gue e vida para salvá-la, mas o demô­nio diz que quer mais, quer a sua alma, mos­trando o rolo de papel. O conde se recusa a assi­nar até o momento em que vê o Grão-vizir saindo da hos­pe­da­ria com seus eunu­cos trans­por­tando Lilia em um palan­quin. Ele então pega o papel e assina o pacto.

Urielle se mos­tra ves­tida rica­mente, começa uma bela música e ela dança, cha­mando a aten­ção de todos. O Grão-vizir se sente sedu­zido e quer aquela escrava. Ela diz que per­tence a Frédéric e depende dele. O Grão-vizir per­gunta ao conde o que ele quer em troca daquela escrava, ele aponta para Lilia. A troca é feita. O conde corre para o seu navio com Lilia e é seguido pelos outros mari­nhei­ros. No momento em que o Grão-Vizir colo­ca­ria Urielle no palan­quin, ela desa­pa­rece. Ele fica furi­oso. Nesse momento passa Bracaccio com Phoebée. O Grão-Vizir leva Phoebée como sua escrava.

Cena 7:

A torre do pri­meiro ato.

Frédéric e Lilia estão jun­tos. No dia seguinte será o casa­mento. Ele está pen­sa­tivo, ela fica inqui­eta. Ele a acalma e ela vai para o seu quarto. Frédéric fica sozi­nho. Urielle chega segu­rando o pacto em uma das mãos. Ele quer saber por que ela está fazendo aquilo. Urielle con­fessa o seu amor por ele.

A mulher-demônio começa a arras­tar o conde com sua força, quando entra Lilia e se joga aos pés de Frédéric. Com um único gesto, Urielle empurra Lilia. Quando o conde vê que está per­dido, ele tira a sua adaga para gol­pear o pró­prio cora­ção. Urielle, com um gesto, pára a mão do conde.

O bem e o mal come­çam a bri­gar no cora­ção de Urielle. Surgem novos sen­ti­men­tos, e então a alma de mulher vence a do diabo. Prevalecem o amor e a com­pai­xão. Ela então diz que se per­derá por ele, mas que o sal­vará e o dei­xará ser feliz. Ela joga o pacto na lareira e morre no mesmo momento em que as cha­mas se apagam.

Lilia reco­bra os sen­ti­dos e é tomada de emo­ção junto com Frédéric. Ela começa a rezar aos céus por Urielle, o conde pega a cruz e o rosá­rio que rece­beu de Lilia no pri­meiro ato e põe sobre o cora­ção de Urielle.

Cena 8:

No Inferno.

Belzebu está rode­ado de demô­nios. Um enorme demô­nio traz Urielle em seus bra­ços e a coloca no chão, perto de Belzebu. Os demô­nios se pre­pa­ram para pular em cima de Urielle e devorá-la, quando, de repente, apa­rece um anjo, que a pro­tege e estende a mão para ela. Urielle acorda, se vê entre os demô­nios e, por ins­pi­ra­ção divina, pega a cruz e o rosá­rio que Frédéric colo­cou sobre o seu peito e mos­tra aos demô­nios, que fogem hor­ro­ri­za­dos dos sím­bo­los sagra­dos. Ela dá a mão para o anjo e ascende para o céu, sendo assis­tida com deses­pero e ódio pelos demônios.

Subindo, ao fundo vê-se a igreja do segundo ato e a pro­cis­são de casa­mento de Frédéric e Lilia.

FIM.

_______

O bal­let obteve um grande sucesso, sendo remon­tado em outros pal­cos euro­peus. A estreia teve Pauline Leroux no papel de Uriel, Mazilier no papel de Álvaro/Frédéric e Louise Fitz– James no papel de Lilia.

Costumes para a estréia: 

 

1 — Costumes de Satanella

2 — Costume de um dos escravos

3 — Lilia — Louise Fitz-James

4 — Urielle — Pauline Leroux

Em 10 de Fevereiro de 1848, menos de um ano após a che­gada de pai e filho na Rússia (24 de Maio de 1847), Jean Antoine e Marius Petipa estreiam a nova ver­são de “Le Diable Amoureux”, que cha­ma­ram de “Satanella, ou Amor e Inferno”. A heroína prin­ci­pal teve o seu nome mudado de Urielle para Satanella. O bal­let foi feito com base na mesma core­o­gra­fia e músi­cas do bal­let de Mazilier, com orques­tra­ção feita por Aleksandr Lyadov (Liadov). Algumas fon­tes tra­zem o nome de Konstantin Lyadov (irmão mais novo de Aleksandr) como res­pon­sá­vel pela orques­tra­ção da música, o que é um erro, pois em 1847 Aleksandr Lyadov foi nome­ado regente da Orquestra de Ballet de São Petersburgo.

Como prin­ci­pais, esta­vam: Yelena Andreyanova e Marius Petipa, que teve o nome do seu per­so­na­gem modi­fi­cado mais uma vez, de Fredéric pas­sou a se cha­mar Fabio. E Jean Petipa como Hortensius.

O sucesso foi tanto, que pai e filho foram envi­a­dos à Moscou para a remon­ta­gem do bal­let, que estreou em 19 de Janeiro de 1849, com os mes­mos bai­la­ri­nos nos papéis principais.

Em 1859, Petipa core­o­gra­fou um Pas de Deux para o Concerto de Benefício da bai­la­rina ita­li­ana Amalia Ferraris, que nada tinha a ver com o bal­let Satanella. A música uti­li­zada é de auto­ria de Cesare Pugni, que tomou como ins­pi­ra­ção alguns temas da peça de Niccolò Paganini “Carnavale di Venezia” (Op. 10). Esse Pas de Deux foi inti­tu­lado: “Carnaval de Veneza Grand Pas de Deux”.

Após algu­mas outras ver­sões do seu pró­prio bal­let “Satanella”, Petipa con­vida o com­po­si­tor Cesare Pugni para uma nova ver­são, que teve a sua estreia em 7 de maio de 1868, no Teatro do Ballet Imperial de São Peterburgo. O Pas De Deux, que tinha sido core­o­gra­fado 9 anos antes, foi inse­rido nesta nova ver­são, no 3º Ato, e foi cha­mado de “Pas de Deux Fascinação” . É essa a ver­são que per­ma­ne­ceu no reper­tó­rio russo e se tor­nou a base para ver­sões pos­te­ri­o­res na Europa. E é esse o Pas de Deux dan­çado nos Concertos de Gala e com­pe­ti­ções mundo afora.

Em 1984, o coreó­grafo russo Vassily Medvedev faz uma nova ver­são de Satanella para o Teatro Vanemuine, em Tartu, na Estônia, com músi­cas de C. Pugni, F. Benoist e N. Reber.

Em 1989, no Ballet National de Marseille, França, estreia “The Devil in Love, ou Le Diable Amoureux” core­o­gra­fado por Roland Petit, com música de Gabriel Yared, libreto de Jean Anouilh e Roland Petit. No papel prin­ci­pal estava Alessandra Ferri.

Fatos Curiosos:

  • Jacques Cazotte mor­reu gui­lho­ti­nado em 25 de Setembro de 1792, às 19:00 horas, na Place du Carrousel, em Paris, devido à sua posi­ção con­trá­ria à Revolução Francesa. Quando a Revolução come­çou, em 1789, Cazotte era pre­feito do muni­cí­pio de Pierry, Marne, região de Champagne-Ardenne, e as suas últi­mas pala­vras foram: “Eu morro como vivi, fiel ao meu Deus e a meu Rei”.
  • Existem algu­mas outras ver­sões de bal­lets base­a­dos no romance “Le Diable Amoureux”, ante­ri­o­res à ver­são de 1868 de Marius Petipa, como: “Satanella”, de Filippo Taglioni, “Ballet Fantástico em 6 par­tes”, com sua filha Marie Taglioni no papel de Satanella, feito para o Teatro La Scala em 1842. Também existe a ver­são do filho de Filippo Taglioni, irmão da legen­dá­ria Marie, Paul Taglioni, que core­o­gra­fou Satanella em 1850, em Londres, para Carlotta Grisi, remontando-o dois anos mais tarde em Berlim, para a sua filha Marie-Paul Taglioni, com o nome de “Satanella, ou Les Metamorphoses”.

Marie Taglioni e Charles Muller em “La Satanella”. DeAgostini.

  • O bal­let de Petipa foi nome­ado, e assim ainda é cha­mado na Rússia, “Satanilla”, com “i”, e não Satanella, com “e”.
  • É bem pro­vá­vel que a pala­vra “Satanella” derivou-se de “Satan”, o que sig­ni­fi­ca­ria “garota-diabo”.

Pauline Leroux e M. Élie. Ato III.
Gravura de Jules-Robert-Pierre-Joseph Challamel, publi­cada em 1846

Aleksadr Boitsov e Irina Ushakova em Satanella Pas de Deux.

Evgenia Obraztsova e Alexander Sergeyev, 2011.

Le Diable Amoureux de Roland Petit. Clique aqui para ver mais.

Le Diable Amoureux de Jacques Cazotte, com ilus­tra­ções de Edouard de Beaumont (1845). Música de Virgil Thomson.

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Ana Silverio

Ana Silvério é professora, bailarina e coreógrafa. Formada em Coreografia, metodologia e Pedagogia em Dança pela Universidade Humanitária Sindical de São Petersburgo na Rússia, Ana foi premiada em festivais não apenas naquele país, como também no Brasil. Trabalhou em diferentes países da Europa e atuou como jurada em diversos Festivais Internacionais de Dança.

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