Algumas pessoas gostam de ballet, outras amam, outras nascem para ele…
É bem difícil diferenciar uma bailarina da outra. De qual grupo cada uma é? Gosta, ama ou nasceu? O que faz a gente perceber a verdade no talento é o brilho dos olhos. Bailarina tem alma de bailarina! Isso ninguém imita, não há treino que crie. Vem com você.
Tenho uma aluna, o nome dela é Márcia, tem 9 anos. Dá gosto dar aula para ela. Esse brilho dos olhos o qual eu estou falando são dos olhos dela… Não sei se virá a ser uma bailarina quando crescer, mas ela mostra em cada gesto o quanto ama as aulas. A cada passo que aprende me olha como se agradecesse, como se ganhasse o dia!
E se for um passo saltitante então… Ela sorri com os olhos de uma forma que faz a gente voltar para dar aulas de novo. Uma vontade explícita de fazer e conseguir.
E tem conseguido, crescido com isso, acompanhado meninas maiores. É muito gratificante ver o amor pelo que ela está fazendo no olhinho dela…
Eu tinha uma amiga quando eu estudava que era assim… Bailarina de alma e de sorriso. Não era das mais perfeitas, mas com certeza era a mais apaixonada. Isso fez toda a diferença para ela, como espero que faça para a Marcinha e eu possa encontrar isso em outras pessoas pela frente, porque esse brilho ilumina os caminhos de quem está por perto e dá energia para continuarmos a ‘bailarinar’ e ensinar o ballet por aí.