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ballet adulto,Ensino & Aprendizado

Ensino do ballet para adultos: Considerações – 3ª parte

Posted on 1 de outubro de 201228 de junho de 2015 by Heloisa Almeida
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Continuando as con­si­de­ra­ções da pos­ta­gem ante­rior sobre a demanda por adul­tos para o apren­di­zado do bal­let, esco­lhi, neste texto, falar sobre a rota­ção externa ou en dehors, pos­tura exi­gida no bal­let clássico.

En dehors é o termo usado no bal­let clás­sico para desig­nar a rota­ção externa dos mem­bros infe­ri­o­res. O en dehors, ou tur­nout em inglês, é uma habi­li­dade básica para o bai­la­rino clás­sico. É tam­bém o dife­ren­cial da téc­nica clás­sica. A movi­men­ta­ção do bal­let está emba­sada nas cinco posi­ções dos pés e todas elas são em rota­ção externa. Exatamente por se tra­ba­lhar nesta pos­tura é que o bai­la­rino fica com o dese­nho da mus­cu­la­tura tão particular.

Porém, nem todos os alu­nos con­se­guem exe­cu­tar a rota­ção externa ideal. Vários fato­res ósseos, liga­men­ta­res e mus­cu­la­res, podem não per­mi­tir que essa pos­tura seja ado­tada em sua ple­ni­tude. Contudo, tal pos­si­bi­li­dade não impede que o aluno possa tra­ba­lhar o “seu” máximo e atin­gir o “seu” melhor. Isso não quer dizer que o bai­la­rino deva se satis­fa­zer com pouco, mas sim que ele deve tra­ba­lhar com inte­li­gên­cia, de forma a dimi­nuir a pos­si­bi­li­dade de lesões.

O en dehors, tão impor­tante para o bal­let, não é uma pos­tura fixa, é um movi­mento. A manu­ten­ção da rota­ção externa é extre­ma­mente impor­tante e depende de um bom for­ta­le­ci­mento mus­cu­lar e tra­ba­lho de fle­xi­bi­li­dade.  Enquanto esti­ver em sala de aula, o bai­la­rino deve estar cons­tan­te­mente atento a mus­cu­la­tura, man­tendo uma con­tra­ção cons­tante (iso­mé­trica) dos mús­cu­los per­ti­nen­tes ao tra­ba­lho. Basicamente a mus­cu­la­tura que deve estar ativa durante o tra­ba­lho para a manu­ten­ção do en dehors é: No qua­dril: as fibras mais pro­fun­das e bai­xas do glú­teo máximo e os seis rota­do­res exter­nos. Na coxa: o bíceps da coxa e o sar­tó­rio. Na perna: os ever­so­res dos pés. Cabe ainda lem­brar que, para que a mus­cu­la­tura possa atuar ple­na­mente, a pelve deve estar neu­tra, sem retro­ver­são nem anteversão.

Quero rei­te­rar que o estu­dante de bal­let pre­cisa sem­pre estar atento às suas limi­ta­ções, deve ques­ti­o­nar o seu pro­fes­sor, per­gun­tar a ele se está tra­ba­lhando cor­re­ta­mente e se dedi­car ao tra­ba­lho.  Pouco a pouco, terá cada vez mais domí­nio da téc­nica clás­sica. O bal­let é uma arte que carece do físico. Portanto é neces­sá­rio que todos nós que ama­mos esta arte, aluno, pro­fes­sor, bai­la­rino, este­ja­mos aten­tos tam­bém às ques­tões da pre­pa­ra­ção dos cor­pos. Que cada vez mais tenha­mos aman­tes da téc­nica estu­dando e desen­vol­vendo pes­qui­sas, de forma a con­tri­buir para que tenha­mos cor­pos inte­li­gen­tes e mais pre­pa­ra­dos para per­pe­tuar essa belís­sima arte.

Quero dizer aqui aos lei­to­res que, por moti­vos de tra­ba­lho, fica­rei sem escre­ver neste blog durante algum tempo. Porém, assim que for pos­sí­vel, esta­rei de volta! Até breve!

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Heloisa Almeida

Mestre em Educação Física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Católica de Brasília (2003) e especialização em Anatomia Humana pelo Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação (2007). Atualmente finaliza o curso de Licenciatura em Dança pela Universidade Cândido Mendes. Pertenceu ao Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 1982 e ao Ballet Teatro Guaíra entre 1983 e 1998 como bailarina. É professora das disciplinas de Anatomia, Cinesiologia e Técnica do Balé Clássico do Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Cândido Mendes. Aplica em suas aulas de dança, em escolas, companhias profissionais e em seus cursos, princípios de Anatomia, Fisiologia, Cinesiologia e Biomecânica com objetivo de melhorar a performance do bailarino. Suas principais linhas de pesquisa estão relacionadas à técnica do balé clássico e suas relações socioculturais e a dança para pessoas com doença de Parkinson.

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