O Pilates pode ajudar o trabalho na ponta. No meu caso, diria, tive uma prova definitiva disso. Loa Williams, minha professora de Pilates, bailarina e fisioterapeuta sabe, por diversos caminhos, chegar aos resultados que o corpo de uma bailarina precisa. Ela desenvolveu um exercício para o fortalecimento do colo do pé, que transformou subitamente a minha anatomia.
Estávamos fazendo, para a filmagem deste vídeo lá na Sauer, o movimento que você vê na foto.
Como o ângulo da câmera era mais favorável de um lado, repeti esse movimento muitas vezes com o pé esquerdo e com uma intensidade maior do que já tínhamos experimentado antes. Era uma filmagem, então repetições ocorrem e não esperamos que tenham maiores consequências: simplesmente fazemos.
No dia seguinte, senti o meu pé doer. “Acho que forcei demais”, pensei comigo. Mas era uma filmagem, repito, e coisas assim acontecem no calor do entusiasmo. Passei uma semana sentindo o colo do pé esquerdo. Nada que me impedisse de continuar as minhas aulas diárias com o Jean Marie. A única diferença é que, nesse período, dei um descanso para os pés e não usei a sapatilha de ponta.
Qual não é a minha surpresa quando, dias depois, coloco a ponta e percebo a nítida diferença entre os dois pés! O pé esquerdo, com o peito muito mais alongado e forte, me fez lembrar até o peito de pé de muitas bailarinas que admiro. “Parece um sonho!”, suspiro baixinho.
Claro que, além do Pilates, que faço, quando muito, umas duas vezes por semana, também trabalho os pés todo santo dia, nas aulas do Jean Marie – que é um estrategista da transformação corporal, um preparador físico, técnico e artístico/emocional com resultados inquestionáveis. Um mestre, como todos
sabem.
Por isso, atribuo a esses dois esforços, mais especificamente, o resultado no próprio Pilates. Mas, como o trabalho no Pilates vem otimizando ainda mais os resultados que obtenho nas minhas aulas diárias, peço, aqui publicamente, que a Loa compartilhe essa especialização do Pilates que ela tem desenvolvido
com esse êxito que você vê. E, quem sabe, compartilhe até aqui no blog mesmo, para que outras pessoas também possam se beneficiar dessa técnica. Porque, para mim, esse trabalho veio como uma daquelas surpresas que a gente até ousa desejar, mas nem acredita quando acontece, de tão maravilhoso que é.
Gostaria, imensamente, de dividir esse recurso com quem precisa. Tomara que, em breve, a gente possa ler mais sobre como desenvolver o pé para a ponta no Pilates. Continuamos esse papo no Face.